Dez anos volvidos desde as grandes cheias que mataram 51 pessoas e desalojaram 600 na Madeira, ainda há cinco corpos por descobrir, cinco famílias por realojar, feridos à espera de cirurgia e máquinas a trabalhar nas ribeiras Todos os madeirenses sabem onde estavam naquele sábado. As cheias de 20 de fevereiro de 2010, que varreram a costa sul, são um marco da ilha, uma cicatriz profunda, deixada pelos 51 mortos, 600 desalojados e mil milhões de euros de prejuízos. Foi uma das maiores tragédias deste século, superada apenas pelos incêndios de 2017. Uma década volvida, cinco famílias continuam à espera de realojamento definitivo, tantas quantas as que nunca puderam enterrar os que lhes desapareceram. Dentro das ribeiras ainda há máquinas […]